CML pondera comprar edifícios da Fidelidade

CML pondera comprar edifícios da Fidelidade

 

A informação foi dada esta semana pela deputada socialista Helena Roseta, segundo a qual, aquando da privatização da Fidelidade, «não foi acautelada nenhuma espécie de proteção aos inquilinos da Fidelidade». Agora que a seguradora arrancou com «a primeira ronda de negociações» para a venda dos imóveis, «já tem compradores interessados em todos», que os exigem vazios.

Como cita o Público, estão em causa «quase 1.500 frações, a maior parte de habitação» no concelho de Lisboa. A também presidente da assembleia municipal admite que «algumas das pessoas desta lista enorme nem sonham que este problema lhes pode bater à porta», até receberem carta do senhorio de oposição à renovação do contrato.

Este anúncio surge na sequência de um alegado despejo de 150 famílias em Santo António dos Cavaleiros, moradoras em 4 prédios da Fidelidade, que foram notificadas com um prazo de 120 dias para sair do imóvel. Na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, do Parlamento foi aprovada uma audição ao conselho de administração da Fidelidade.