Construção nacional quer crescer nos mercados externos

Construção nacional quer crescer nos mercados externos

 

«O Programa Internacionalizar, publicado hoje, em Diário da República, reflete a plena integração da fileira da construção e do imobiliário», considera o presidente da AICCOPN. Por um lado, «preconiza a utilização do termo internacionalização e não exportação, refletido o peso do setor» e por outro, «reconhece a importância do maior acesso às multilaterais». Manuel Reis Campos falava durante a conferência 'Multilaterais Financeiras', promovida pela AICCOPN, no dia 6 de dezembro, no Porto, onde Miguel Fontoura, diretor da Direção Comercial da AICEP Portugal Global, afirmou que o desafio das empresas portuguesas «não se trata de vender nos mercados externos, mas de estar nos mercados externos».

O setor debate-se, contudo com alguns obstáculos. O financiamento e o risco, relacionado com a falta de pagamento do cliente importador ou com as condições macroeconómicas do país de acolhimento, dificultam o processo de internacionalização. «São falhas de mercado que o Estado, através da COSEC, na qualidade de agência de créditos à exportação, tem tentado superar», disse Maria José Melo, Diretora da Direção Internacional da COSEC.

Nesta sessão ‘Multilaterais Financeiras – Projetos e Oportunidades internacionais para o setor da construção’, também marcaram presença Nuno Mota Pinto, administrador suplente por Portugal no Conselho de Administração do Banco Mundial, Inês Jácome, da área das multilaterais da AICEP Portugal Global e Ana Ferreira, conselheira por Portugal junto do Conselho de Administração do Banco Interamericano de Desenvolvimento.