Falta de mão-de-obra é «um dos maiores problemas estruturais do Algarve»

Falta de mão-de-obra é «um dos maiores problemas estruturais do Algarve»

 

No comunicado de imprensa enviado às redações, explica que «o facto de o turismo ser uma atividade de pessoas para pessoas, faz com que o fator humano desempenhe, neste sector económico, um papel muito mais crucial e decisivo do que em outras atividades económicas, nomeadamente no que se refere à qualidade dos serviços prestados». E considera que a falta de mobilidade entre as zonas residenciais com maior concentração de colaboradores e os respetivos locais de trabalho é um dos grandes entraves.

Apela, por isso, às autarquias que implementem «políticas de habitação ativas a custos controlados, tendo em vista motivar e atrair mão-de-obra de outras regiões do país, mas também imigrantes oriundos de países terceiros».

A AHETA pede também «parcerias entre o setor público e o setor privado, com o objetivo de fidelizar os trabalhadores ao turismo e às empresas, através, nomeadamente, de ações de formação contínua durante a temporada baixa, visando a criação de equipas estáveis e duradouras ao longo do ano, melhorando a qualidade dos serviços prestados e aumentando os seus níveis de produtividade e, por essa via, a rendibilidade das empresas e a competitividade turística regional e nacional».