Hotelaria espera melhores retornos no verão

Hotelaria espera melhores retornos no verão

 

Segundo este inquérito, que analisa as reservas já efetuadas na hotelaria nacional para o período de julho a setembro, 45% dos hoteleiros consideram que a taxa de ocupação será idêntica à do ano passado. Apenas os inquiridos do Norte, Centro e Açores consideram que a performance será melhor do que no ano passado. Para 79% dos inquiridos de Lisboa, 78% dos Açores e 77% do Algarve, a taxa de ocupação será superior a 80% no período de verão.

As perspetivas são otimistas no que diz respeito ao ARR (preço médio por quarto ocupado) e RevPar. 72% e 71% dos hoteleiros esperam que o ARR e o RevPar, respetivamente, sejam melhores ou muito melhores do que no verão passado. São as regiões de Lisboa e Norte as que esperam um melhor preço médio por quarto ocupado. 84% dos hoteleiros de Lisboa acreditam que o seu RevPar será melhor ou muito melhor que no verão de 2017.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, destaca que «este ano não há grandes surpresas, os hoteleiros estão relativamente menos otimistas em termos de crescimento da ocupação, mas porque as taxas de ocupação são já tradicionalmente elevadas nesta época do ano (no ano passado fechámos o verão com uma TO de 86%). Perspetiva-se também, à semelhança do inquérito de 2017, que o ARR e o RevPAR sejam melhores do que no ano anterior, o que aliás tem acompanhado o crescimento que se tem verificado nestes indicadores desde o início de 2018».

De notar também que as expetativas em relação à estada média são também de manutenção. 76% dos hoteleiros acreditam que esta será igual à do ano anterior, e 45% esperam uma estada média entre 1 a 3 dias, 37% entre 3 a 5 dias.

A nível nacional, os hoteleiros apontam o mercado interno como o mais significativo, representando 18%. Espanha e França representam 15% da quota do verão. Por outro lado, 45% e 44% dos hoteleiros indicam que a evolução dos mercados francês e brasileiro, respetivamente, será melhor ou muito melhor do que no ano passado.

Nota menos otimista para o mercado britânico, cuja quota cai para 32% dos inquiridos na região do algarve, apesar de se manter como o principal emissor com 22% do total.