Estes dados resultam da análise de pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE em 2016, o que permite perceber as intenções de investimento em desenvolvimento imobiliário, analisados pela Ci.
Este pipeline cresce 37% em número face ao ano anterior, e foi impulsionado pelo aumento dos projetos de promoção nova, que cresceram de 562 para 688 projetos, e pelos projetos resultantes de obras de reabilitação, que cresceram de 279 para 468 projetos.
E foi o retalho que motivou o maior número de projetos em pipeline, representando 474 projetos e 41% do total nacional, setor seguido dos equipamentos sociais, com um peso de 31% e 376 novos edifícios. São estes os segmentos que lideram também em termos de área, com 593.000m² e 620.000m² em pipeline.
Turismo e escritórios apresentaram quotas de 13% e 12%, respetivamente, com um total de 149 empreendimentos turísticos e 137 novos empreendimentos de escritórios em carteira. O turismo tinha uma área em pipeline de 284.000m² e os escritórios 173.300m².
A Ci realça que os edifícios com menos de 1.000m² dominam o pipeline nacional, representando 65% da área total. Por outro lado, também os projetos entre 1.000 e 5.000m² têm uma representação significativa, na medida em que agregam 31% da carteira. Nestes incluem-se um estabelecimento de saúde com 60.000m² em Lisboa, e outros dois equipamentos sociais em Braga e Lisboa com mais de 20.000m² cada.
Na área do retalho, encontravam-se em carteira 2 projetos com mais de 30.000m² em Loulé, outro nas Avenidas Novas, em Lisboa, e outro em Oeiras. Os maiores projetos turísticos, por outro lado, situavam-se em Sintra e Lisboa, com 25.500 e 19.100m², respetivamente.