Depois do «sucesso que alcançámos em 2017», a organização do evento tem confiança no «sucesso que vamos alcançar em 2018». Este ano, o SIL espera atrair 65.000 visitantes a um salão com 350 expositores, que comparam com as 330 do ano passado e com as 260 de 2016. «Já temos muitas respostas positivas de empresas que querem participar no salão», comenta Sandra Fragoso, gestora do SIL.
O investimento será uma componente importante da edição deste ano, que espera atrair 150 investidores internacionais, mais 50 que no ano passado, entre os quais «um grupo francês» que comprou recentemente um terreno de 20.000 m² no Parque das Nações ou um «grupo português com fundos internacionais que vai investir 130 milhões de euros» na mesma zona. «Temos condições para atrair investidores estrangeiros para o Salão Imobiliário de Portugal», considera a responsável.
Ponto central do salão desde 2007, a internacionalização continuará a ser chave no SIL, em especial numa altura em que 20% do total de transações de habitação em 2017 representam investimento estrangeiro, essencialmente francês ou brasileiro. Isto «mostra que o nosso caminho está correto e que devemos continuar a apostar na internacionalização e a fazer ações no estrangeiro», como a 7ª edição do Salão do Imobiliário e Turismo Português, que se realiza no próximo mês de maio. “I chose Portugal” será um novo evento do SIL ligado a este mercado, um «momento de intercambio de experiências e vivências de quem escolheu vir viver para Portugal».
“SIL Cidades”: Seixal é a primeira cidade convidada
O SIL Cidades é outra das novidades da edição de 2018, um novo espaço «onde as cidades vão promover e divulgar o desenvolvimento urbano, a sua competitividade e ativos, com o objetivo de promover e captar investimento estrangeiro para a sua cidade».
O Seixal será a primeira cidade convidada no âmbito desta iniciativa. Luís Lima, presidente do Conselho Estratégico do Sil, acredita que «a margem sul do Tejo é a região do país que mais oportunidades terá para atrair investimento imobiliário estrangeiro».
Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, comentou na apresentação do evento que «Lisboa é hoje uma cidade de duas margens. As oportunidades estão também no Seixal», que esteve este ano presente no MIPIM «com mais de 500 hectares disponíveis para investimento».
«No SIL vamos apresentar fundamentalmente 3 projetos, entre os quais a Frente Ribeirinha do Seixal, a Frente Ribeirinha de Amora e o Eco Resort da Ponta dos Corvos», explicou o autarca. Apostando na reabilitação das frentes ribeirinhas, afirma que a intenção da autarquia é «estender esta requalificação a outras áreas do concelho». Outros projetos a apresentar no SIL incluem a recuperação do Hotel Mundet, o Hotel Quinta da Trindade, o Porto de Recreio do Seixal ou o Estádio Municipal da Medideira e respetivo hotel.
«Somos um bom destino para investimentos seguros e rentáveis, e o SIL contribuirá uma vez mais para promover as potencialidades do nosso mercado», conclui Luís Lima.