Venda da Comporta é novamente adiada

Venda da Comporta é novamente adiada

 

Na última 6ª feira, dia 27 de julho, devia ter ficado decidido o futuro da Herdade da Comporta, mas a assembleia geral de participantes foi adiada para 28 de setembro. Estava agendada  a deliberação sobre a proposta de aquisição dos principais ativos, sendo que a Gesfimo tinha pré-selecionado em maio passado o consórcio entre a Oakvest, Portugália e Sabina Estates para negociações exclusivas, tendo-se iniciado um processo de auditoria aprofundada.

Mas o Novo Banco, o segundo maior participante, decidiu, «considerando a importância que reveste para os participantes a alienação dos ativos do fundo, deliberar sobre todas as restantes propostas de aquisição dos ativos do Fundo que tenham sido recebidas pela Gesfimo». Estão em causa as propostas do francês Louis-Albert de Broglie e do consórcio formado pela Amorim Luxury, de Paula Amorim, e a Vanguard Properties.

Segundo o Negócios, o Novo Banco e a Rioforte decidiram adiar esta assembleia e marcar nova data, deliberando a reabertura de todo o processo e determinando que todos os concorrentes à aquisição dos ativos terão acesso às due diligences e a toda a informação que esteja na posse da Gesfimo, para uma maior igualdade na apresentação das candidaturas.

O jornal recorda que há licenças relativas ao terreno de Alcácer do Sal que já caducaram. Depois do prazo de apresentação de respostas e decisão do vencedor, seguem-se as negociações com o Ministério Público, que tem de se pronunciar pois a maioria das unidades de participação, nas mãos da Rioforte, estão sob arresto judicial. Também as autarquias de Alcácer e Grândola ou o Ministério do Ambiente terão de se pronunciar.