Turismo aplaude medidas de apoio do Governo

Turismo aplaude medidas de apoio do Governo

A Confederação destaca, pela positiva, «a criação das linhas de crédito às empresas no valor total de 3000 milhões de euros», dos quais 600 milhões se destinam à restauração, 200 milhões para agências de viagens e empresas de organização de eventos e 900 milhões para outras empresas de turismo, como alojamento, «bem como o apoio de 6200 milhões em medidas fiscais e contributivas, que contemplam adiamentos e diferimentos de obrigações fiscais».

A CTP apela ainda ao Governo «que operacionalize com a maior brevidade as medidas hoje anunciadas bem como proceda aos ajustes requeridos pelos agentes económicos do turismo à anterior linha de crédito de 200 milhões de euros».

 

AHETA: “medidas vão no sentido correto”

Também a AHETA já se manifestou a favor das medidas excecionais anunciadas, considerando que «vão no sentido correto e respondem às necessidades das empresas». Mas alerta que «exigem prazos mais alargados e outros ajustes».

De acordo com associação, «esta realidade é ainda mais evidente no caso dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve, confrontados com uma crise sem precedentes, jamais vista em toda a nossa existência e cujo fim não é previsível». Por isso, a AHETA «apela ao governo que as medidas aprovadas sejam urgentemente implementadas, de forma a permitir as empresas e os empreendimentos turísticos esbaterem as enormes fragilidades económicas e financeiras que atravessam».

Adicionalmente, a associação propõe medidas como a suspensão do pagamento de impostos por 6 meses, suspensão das despesas de água, luz e gás por igual período, maior montante da linha de crédito anunciada, ou abolir a quebra homóloga de 40% da faturação para efeitos de declaração de crise empresarial, além da clarificação do regime de layoff.

 

 

AHRESP terá linha de 750 euros por trabalhador

Também a AHRESP já veio manifestar a «grande satisfação» com a notícia da criação de uma linha de 750 euros por trabalhador do setor, uma das medidas solicitadas ao Governo e que se traduz «num verdadeiro apoio à tesouraria das empresas», segundo a associação.

Este cálculo tem por referência o número de trabalhadores existentes na empresa no mês de fevereiro e vai até ao montante máximo de 20.000 euros por empresa. Não vence juros e é reembolsado no prazo de três anos, incluindo um período de carência de 12 meses.