EDP vai ter segunda sede de 20.000 m2 em Lisboa

EDP vai ter segunda sede de 20.000 m2 em Lisboa

De acordo com João Hormigo, diretor na EDP e presidente da APFM, esta área será distribuída por dois edifícios distintos, na rua D. Luís I. Com a atual sede completamente ocupada, nos novos edifícios vão-se instalar os colaboradores que ainda trabalham nos edifícios do Marquês de Pombal e da rua Camilo Castelo Branco.

Falando no mais recente Pequeno Almoço-Conferência Vida Imobiliária/Cushman&Wakefield, o responsável explicou que na conceção deste edifício, assinado por um arquiteto chileno vencedor de um prémio Pritzker, «estamos a fazer o exercício do redesenho dos espaços, para que sejam mais flexíveis, mais amigáveis», numa altura em que, admite, «temos problemas de retenção de talento, nomeadamente nas áreas da informática e comercial. E sabemos pelos nossos recursos humanos que, quando alguns colaboradores saiam da empresa no passado, apontavam os escritórios como motivo».

A EDP continua a trabalhar na evolução tecnológica dos edifícios: «temos cada vez mais monitorizações em tempo real, por exemplo de qualidade do ar, e isso tem de ser feito em Portugal de uma forma generalizada, assim podemos mostrar que os parâmetros estão a ser cumpridos». E acrescenta que «estamos a trabalhar também na redefinição da marca, pois qualquer edifício tem de ter a mesma leitura da marca EDP».

Avançou ainda que o projeto da EDP Distribuição e da Universidade EDP para a zona do Cabo Ruivo, desenhado por Eduardo Souto Moura, está parado: «decidimos não construir por razões de regulamentação. Para já, está congelado. Poderemos colocar o terreno no mercado com o projeto já aprovado».