Misericórdia do Fundão investe 10 milhões em imobiliário

Lar da Misericordia
Lar da Misericordia, Fundão

A Santa Casa da Misericórdia do Fundão prevê ampliar a creche, construir habitação colaborativa, residências temporárias e de emergência, e o novo lar da instituição. Para concretizar estas iniciativas, está previsto um investimento de 10 milhões de euros.

Estes são três investimentos previstos para os próximos três anos, no âmbito de candidaturas ao programa PARES 3.0 e ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

«Nos próximos três anos, a Santa Casa da Misericórdia do Fundão prevê concluir um conjunto de projetos que melhorarão a qualidade e aumentarão o portfólio de respostas sociais da instituição», refere o organismo, de acordo com a Lusa, citada pelo Idealista/news. «No decurso do presente ano de 2024, serão ampliadas as instalações da creche», acrescenta.

A recuperação do histórico Bairro de Santa Isabel, conjunto de casas térreas geminadas, vai dar lugar a uma nova resposta social que passa pela habitação colaborativa, um investimento de 1,27 milhões de euros, com uma comparticipação de 1,17 milhões de euros do PRR.

O projeto «consiste na criação de uma comunidade com 18 habitações independentes, interligadas entre si através de corredores de vidro que irão circundar todo o bairro e convergir num edifício comum central multiusos, composto por dois pisos de serviços comunitários», comunicou a instituição.

Quanto à “Casa das Escamas”, situada junto ao Hospital do Fundão, vai ser convertida em habitação temporária de emergência, no âmbito de uma candidatura à Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário do Instituto de Habitação e de Requalificação Urbana, no valor de 1,7 milhões de euros, comparticipados em 1,56 milhões de euros.

Já o Lar da Misericórdia foi recentemente demolido e para o local está projetado um novo, que aumenta a capacidade de 86 para 100 utentes. A obra foi candidatada ao programa PARES 3.0 e tem um apoio de cerca de 2,5 milhões de euros, num investimento total de mais de seis milhões de euros, refere a instituição.