Porto vai exercer direito de preferência sobre imóveis da Fidelidade

Porto vai exercer direito de preferência sobre imóveis da Fidelidade

 

«Temos esta questão em contencioso. Ao contrário da Câmara de Lisboa, nós não nos vamos conformar com aquilo que é esta ideia da posição em bloco, porque nós fomos convocados para exercer o direito de preferência ao abrigo da plataforma Casa Pronta e na Casa Pronta não tinham todos juntos. Portanto, nós não vamos desistir», disse o autarca, citado pelo Público.

O edil recordou que o caso da Fidelidade não é único, e revelou que a proposta de alteração à legislação aprovada no executivo municipal, que vai ser discutida na próxima Assembleia Municipal, será enviada, caso seja aprovada, para o parlamento no sentido de aperfeiçoar a lei: «neste caso, achamos que temos toda a razão e não nos vamos conformar com aquilo que nos parece uma simulação de negócio».

Em causa está a venda de um portfólio de 277 imóveis por 425 milhões de euros, comprados pelo fundo Apollo, situados maioritariamente em Lisboa e no Porto, 70% dos mesmos destinados ao arrendamento habitacional. Em outubro de 2017, a Fidelidade informou os inquilinos que poderiam exercer o seu direito de preferência não sobre a sua fração, mas sobre a totalidade do portfólio.