AHETA propõe criação de um fundo em alternativa à taxa turística no Algarve

AHETA propõe criação de um fundo em alternativa à taxa turística no Algarve

 

Enquanto representante dos interesses empresariais dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve, a AHETA «condena a introdução da “taxa turística” na região, considerando-a injusta e desadequada das realidades turísticas regionais», e poderá ser prejudicial para a região numa altura em que ainda se aguardam as consequências do brexit. Pode contribuir «para transmitir uma sinal negativo junto dos mercados internacionais e, por essa via, acentuar ainda mais a perda de competitividade face a outros destinos concorrentes».

Em comunicado de imprensa, a AHETA ressalva que «decidiu não se opor à introdução de uma tal taxa, desde que a receita arrecadada reverta para um “Fundo Específico Concelhio ou Regional”, gerido em parceria com o setor privado, e as verbas direcionadas para melhorar a atratividade do destino, incluindo ações promocionais e estruturação e qualificação do produto turístico, bem como para apoiar projetos de turismo sustentável e de recuperação e reabilitação de património histórico».

Por outro lado, «atendendo à importância da região como um todo para a atividade turística, conjugada com o facto de cerca de 70 por cento das dormidas totais geradas na região se concentrarem em apenas três concelhos, (Albufeira, Loulé e Portimão), faz sentido que, no respeito pelo princípio da subsidiariedade, os montantes arrecadados pelos diversos municípios, na totalidade ou em parte, possam refletir-se mais equitativamente em todo o espaço regiona», diz ainda a associação.