Grupo Oásis Atlântico pondera entrada em Portugal

Grupo Oásis Atlântico pondera entrada em Portugal

 

Numa entrevista ao Publituris Hotelaria, Alexandre Abade, CEO do grupo, explica que a entrada em Portugal está nos objetivos do grupo: «ao longo dos últimos anos temos visto várias oportunidades, mas nenhuma delas se concretizou. Continuamos atentos a oportunidades».

Mas admite que «se forem projetos com um investimento significativo e payback longo são mais difíceis de concretizar. Mas há outras opções e outros modelos que podem vir a ser adotados», como não ter a propriedade dos ativos.

A aposta deverá recair fora de Lisboa ou Porto, destinos que «toda a gente quer neste momento e é aquilo que está mais aquecido. Os preços dos imóveis estão excessivamente altos para o retorno do investimento. Temos de ter uma mente aberta e explorar outras oportunidades a nível do país».

«Sempre vimos o grupo direcionado para uma maior abrangência mundial. Começámos em Cabo Verde(…). Depois tivemos os anos da crise que foram complicados para as cadeias hoteleiras em Portugal e isso também transformou o panorama da oferta. Há um momento em que se verifica um crescimento muito rápido em Lisboa e no Porto e quem já estava lá instalado beneficiou bastante. Quem não estava, como foi o nosso caso, sentiu dificuldades em entrar porque era necessário um capital maior para investir e acabou por não se concretizar», explica este responsável. 

Neste momento, o grupo está focado na sua entrada em Marrocos, começando por Saïdia, onde deverá abrir duas unidades com 307 quartos cada até ao final do próximo mês de maio, num investimento entre os 50 e os 60 milhões de euros. Segue-se Marraquexe.