De acordo com a Hostmaker, estas são as zonas que mais investimento concentram, e que revelam o maior potencial de investimento, numa altura em que o crescimento bastante acelerado no centro da capital fez com que a descentralização «se tornasse a melhor resposta». Uma análise que foi feita tendo por base o preço médio por noite e a média de ocupação anual.
De acordo com a empresa de gestão de AL, Belém ou São Miguel dos Olivais são zonas menos atrativas em termos de investimento, nomeadamente devido à reduzida ocupação anual e ao preço por noite praticado.
Leeneshwari Makhijani, General Manager da Hostmaker em Portugal, comenta que «em Lisboa, o investimento deve ser realizado em zonas cujo balanço entre a ocupação média e o preço determinado seja mais positivo e ambicioso, por isso aproveitando zonas com potencial igual ou melhor que o centro histórico de Lisboa. Esta métrica é calculada com base no nosso algoritmo que nos permite ter uma visão geral da ocupação na cidade», explica.
Por outro lado, a Hostmaker destaca que num ano os proprietários da Hostmaker em regimes de longa estadia obtiveram 30% de lucro com as suas propriedades, com um crescimento bastante positivo de 60%, o que demonstra que, com a evolução do mercado do alojamento local, «já não é suficiente contar com investimento nas zonas puramente turísticas, mas nas zonas em que a sua ocupação é mais elevada e segura e onde os preços, determinados por diversos fatores, são os mais rentáveis», explica a empresa.