Dstgroup desenvolve 5 novos projetos de I&D de €18M

Dstgroup desenvolve 5 novos projetos de I&D de €18M

O dstgroup vai participar num conjunto de 5 projetos de I&D (investigação e desenvolvimento) apoiados por fundos europeus, num investimento global de cerca de 18 milhões de euros, 2,7 milhões dos quais assumidos pelo grupo português.

Estes projetos decorrem no prazo de 3 anos, e vão focar-se em áreas-chave como a economia circular, descarbonização das cidades, gestão sustentável de energia e monitorização dos oceanos e do espaço. Serão desenvolvidos em colaboração com 36 parceiros, e o dstgroup assume liderança em quatro destes projetos, através das subsidiárias dst (construção civil e obras públicas), dstsolar (energias renováveis) e dstelecom (telecomunicações), em rede com as empresas innovationpoint e bysteel fs, também do universo do dstgroup.

Com a participação nestes projetos, o grupo «pretende deixar uma marca na evolução e desenvolvimento tecnológico do país, alinhando a sua atividade com sete dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU», pode ler-se em comunicado.

José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do dstgroup, considera estes projetos «um reflexo da inquietude e da exploração de novos modelos de negócio por parte do dstgroup mas também um reconhecimento da capacidade de inovação nas áreas de fronteira do conhecimento».

Um destes projetos é o CirMat - CIRcular aggregates for sustainable road and building MATerials, aprovado ao abrigo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu - EEA Grants, no âmbito do Programa Ambiente, o projeto, coordenado pela construtora dst, em conjunto com dois parceiros portugueses, a Universidade do Minho e o Instituto Superior Técnico, e um parceiro norueguês, a Norwegian University of Science and Technology.

O seu principal objetivo é o desenvolvimento de materiais de construção inovadores a partir de resíduos de construção e demolição e de subprodutos, para demonstrar a sua aplicação em edifícios e infraestruturas de vias de comunicação.

A par disso, propõe-se comunicar as vantagens ambientais, económicas e sociais deste tipo agregados circulares, nomeadamente através do desenvolvimento de Declarações Ambientais de Produto, e desenvolver processos de fabrico associados a uma escala industrial.

Na área da energia, a dstsolar participa nos projetos de investigação Baterias 2030 e Building HOPE. Segundo a dst, o primeiro é um projeto mobilizador no âmbito do Portugal 2020 e está alicerçado nos guias estratégicos nacional e Europeu para a descarbonização das cidades, através da integração de energias renováveis e mobilidade elétrica, propondo o desenvolvimento das baterias do futuro, catalisadores da produção elétrica descentralizada sustentável e autossuficiente. As empresas dst, bysteel fs e innovationpoint também participam na equipa de trabalho deste projeto.

Já o Building HOPE, desenvolvido em copromoção com a Carnegie Mellon University, ao abrigo do Portugal 2020, e com a participação da innovationpoint, o objetivo é o de desenvolver e validar uma ferramenta para Otimização Holística de Energia Prosumida de edifícios, que permita redefinir as práticas de gestão de energia de edifícios, no contexto de ambientes urbanos inteligentes.

No âmbito das telecomunicações, a dstelecom assume a coordenação do projeto K2D, um projeto de investigação em parceria com entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional do MIT. Este projeto quer garantir a evolução sustentável da terra, através da monitorização dos sistemas terrestres, antecipando as suas falhas críticas. O K2D aborda esse desafio propondo o desenvolvimento de um sistema de monitorização de escala global e totalmente disruptivo para os oceanos, desde as profundezas até à superfície, através da sensorização remota e informações de satélite, que permitam um conhecimento holístico dos sistemas globais da terra.

A empresa participa também no projeto Aeros Constellation, para o desenvolvimento de uma plataforma nano satélite como um precursor de uma futura constelação para explorar, monitorizar e valorizar os oceanos e o espaço, de uma forma sustentável, e assim alavancar as sinergias científicas e económicas.