Évora pode vir a exigir preferência sobre prédios da Fidelidade

Évora pode vir a exigir preferência sobre prédios da Fidelidade

Os dois imóveis em causa situam-se no centro histórico e foram vendidos a fundos imobiliários. A autarquia tem esta intenção há algum tempo, mas «o nosso problema tem sido, sobretudo, a incapacidade financeira», avançou o autarca Carlos Pinto de Sá à Lusa. «Se a capacidade financeira da autarquia fosse outra» já vários edifícios teriam sido comprados, garante. A Fidelidade tinha um total de 16 imóveis na cidade, todos eles no centro histórico, de habitação e não só.

«Admito que possamos vir a reivindicar [o direito de preferência e] a adquirir um ou dois prédios, uma vez que a câmara não foi consultada, como deveria ter sido, para exercer ou não o direito de preferência», diz ainda o autarca, citado pelo Eco.

De acordo com Pinto de Sá, a autarquia «tem direito de preferência sobre todos os imóveis transacionáveis no centro histórico», classificado como Património Mundial pela UNESCO.