Venda de casas rende 8.600 milhões no 2º trimestre

Venda de casas rende 8.600 milhões no 2º trimestre

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta quarta-feira os resultados trimestrais do Índice de Preços da Habitação (IPHAb), revelando que o número de habitações transacionadas no nosso país entre abril e junho cresceu 58.3% face a igual período de 2020, com 52.855 casas vendidas.

A maioria das vendas (85,9%) foram de casas usadas, num total de 45.404 unidades, o que se traduziu num crescimento homólogo de 61,2%. No caso das casas novas, foram registadas 7.451 transações, mais 42,6% por comparação com o 2º trimestre de 2020.

Na passagem do 1º trimestre de 2021 para o 2º trimestre de 2021, o número de casas vendidas aumentou 20,8% (-12,0% no trimestre anterior). Este crescimento foi extensível a ambas as categorias de habitações tendo-se registado taxas de variação de 22,0% e 14,1% nas habitações existentes e novas, respetivamente.

Foram registados cerca de 8.600 milhões de euros em vendas neste período, o que representa um aumento de 66,5% face ao 2º trimestre de 2020. Do valor total transacionado, aproximadamente 7.000 milhões de euros corresponderam a transações de usados (aumento de 70 % face ao mesmo período de 2020) e 1.600 milhões de euros foram relativos a transações de casas novas (aumento homólogo de 53,0%).

O valor das casas vendidas cresceu 23,7% face aos cerca de 6.900 milhões de euros apurados no trimestre anterior (-8,1% no 1º trimestre de 2021). O crescimento observado no valor dos alojamentos novos excedeu aquele que foi registado nos alojamentos existentes, 24,1% e 23,6%, pela mesma ordem.

Preços subiram 6.6%

A tendência ascendente também continuou ao nível dos preços, com IPHab a crescer 6.6% em termos homólogos anuais no 2º trimestre de 2021. Neste período, os preços das habitações novas subiram a um ritmo superior ao das usadas: 6,9% e 6,5%, respetivamente.

Os preços aumentaram 2,2% em relação ao trimestre anterior, acelerando o ritmo face ao crescimento de 1,6% registado entre janeiro e março. Neste caso, o crescimento de preços nas casas novas (3,5%) foi quase o dobro do observado nas casas usadas (1,8%).