A Sonae Capital prepara-se para avançar com dois novos hotéis de cinco estrelas, um na Madeira e outro no Algarve, com previsão de abertura no primeiro trimestre do próximo ano. A estreia na Madeira está agendada para fevereiro de 2025, seguida pela abertura no Algarve em março do mesmo ano, segundo informações obtidas pelo ECO.
Os dois novos hotéis vão acrescentar 300 camas à oferta turística da Sonae Capital, que tem atualmente cerca de 1.300 quartos num total de dez unidades espalhadas pelo Porto, Lisboa, Troia e Lagos.
The Editory By The Sea Funchal
Na Madeira, o projeto consiste numa unidade de luxo com 98 quartos no Lugar da Ajuda, na zona do Lido, que resultará na criação de 30 postos de trabalho diretos. A Sonae assume a exploração hoteleira do The Editory By The Sea Funchal, cujas obras começaram em dezembro. Este projeto é fruto da reabilitação de um edifício anteriormente abandonado, que já foi ocupado no passado por alojamento turístico.
Citada pelo mesmo meio, Isabel Tavares, diretora de marketing e vendas da The Editory Collection, sublinha que «a Madeira está com uma performance muito boa do ponto de vista comercial e é um destino muito procurado e ao longo de todo o ano. Surgiu esta oportunidade e tomámos a decisão em tempo recorde. Já estávamos à procura há algum tempo e não tivemos grandes dúvidas de que gostaríamos de operar lá. Estamos com muita expectativa para este projeto».
The Editory By The Sea Lagos
Na região do Algarve, a holding sediada em Portugal vai explorar o empreendimento que está a ser construído de raiz pelo grupo Ferreira Building Power. Recorde-se que a Sonae detém, na mesma cidade, o Aqualuz Lagos (aparthotel familiar de quatro estrelas).
Localizado sobre a falésia na Ponta da Piedade, o futuro The Editory By The Sea Lagos vai proporcionar emprego direto a aproximadamente 50 pessoas. Os apartamentos estão em fase final de construção, e o promotor já comercializou 72% das unidades, com a opção de serem colocados à exploração turística.
A Sonae Capital está «preparada para enfrentar a forte concorrência» e acredita que «ainda há espaço para a abertura de mais unidades hoteleiras em Portugal», enfatizou Isabel Tavares.