Porto atrai investidores para criação de 215 habitações em Build to Rent

A vertente Build to Rent do programa municipal Porto com Sentido conta já com 215 habitações nesta modalidade. A informação é avançada por Pedro Baganha, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, à VI.Segundo o vereador, esta modalidade de promessa de arrendamento, cujo primeiro concurso teve início há 7 meses, «conseguiu atrair diversos investidores, com uma previsão atual de adesão de 215 habitações. Significa que, pelo menos mais 215 famílias poderão vir a beneficiar deste programa municipal».O edil faz um «balanço positivo» do programa Porto com Sentido, e considera que «o programa deve ser mantido, devendo, aliás, alargar-se a aceitação de potenciais habitações na modalidade “Build to Rent” a toda a Cidade e não apenas às ARU, como tem sido prática até à data, bem como aumentar a quota de 200 de imóveis prevista para esta modalidade, até ao limite da bolsa de 1000 prevista para o programa, que ficará assim repartida em função da gestão da oferta de mercado».Criado em 2020 com o objetivo de captar fogos privados para o mercado de arrendamento acessível, o programa Porto com Sentido teve o primeiro concurso lançado em julho desse ano. Dois anos depois, foram celebrados contratos relativos a 120 imóveis, entre contratos de arrendamento e acordos para arrendamento. «Isto permitirá que, no segundo aniversário do programa, mais de 200 pessoas vivam em habitação condigna e com rendas acessíveis na cidade do Porto», destaca Pedro Baganha.O vereador aponta ainda que «a adesão dos proprietários ao programa foi ainda mais expressiva, tendo o número de imóveis candidatos ao PcS atingido 207 candidaturas, no entanto, fruto do rigoroso processo de seleção que a Porto Vivo faz, não foram aceites alguns desses imóveis». E destaca que «se compararmos estes números, obtidos durante o ainda curto período de vigência do programa e a totalidade do arrendamento acessível atual em Portugal (cerca de 800 contratos), fica claro que o Programa Municipal do Porto representa uma percentagem considerável do arrendamento acessível no país, cerca de 15%».

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