Programa da Habitação ao Habitat prorrogado até dezembro de 2022

Programa da Habitação ao Habitat prorrogado até dezembro de 2022

Foi prorrogado até dezembro de 2022 o prazo do Programa da Habitação ao Habitat, que prevê intervenções-piloto em quatro bairros públicos de Loures, Vila Nova de Gaia, Elvas e Ponte de Lima.

O prazo foi prorrogado a 28 de outubro em Conselho de Ministros. Isto vai permitir a retoma das intervenções-piloto interrompidas durante a pandemia, quando as restrições implicaram a suspensão do trabalho de proximidade com os moradores, segundo se lê na nota do Governo.

Pode ler-se também que «a conclusão destas intervenções-piloto permitirá tirar conclusões, nomeadamente em termos de boas práticas, sobre um conjunto de soluções e de metodologias passíveis de serem, posteriormente, generalizadas aos bairros de arrendamento público, com vista à melhoria global das condições de vida dos seus moradores e a uma maior coesão e integração socioterritorial destes territórios».

Estão em causa projetos-piloto nos bairros Quinta da Fonte, em Loures; Cabo Mor, em Vila Nova de Gaia; São Pedro de Elvas, em Elvas; e na Zona da Escola Técnica, em Ponte de Lima.

A Lusa recorda que a 11 de julho o Governo assinou os acordos de colaboração do programa Da Habitação ao Habitat para a realização destas intervenções, iniciativa que faz parte da Nova Geração de Políticas de Habitação, e visa promover a coesão e integração socioterritorial destas áreas, com vista à melhoria global das condições de vida dos moradores, através de uma resposta integrada ao nível das várias políticas de habitação, educação, emprego, ação social, saúde, cultura, segurança, cidadania e igualdade.

Com a duração de 24 meses, cada projeto prevê que seja elaborado um plano de ação para cada bairro, que incorpore soluções inovadoras no que diz respeito às formas de atuação e de aplicação dos recursos por parte das diversas entidades envolvidas, «com especial enfoque na otimização do potencial dos meios e recursos alocados para o alcance de resultados em termos de melhoria global das condições de vida dos moradores e de coesão e integração socioterritorial do bairro», cita o Observador.