DS abre 25 novas agências depois do seu “melhor ano de sempre”

DS abre 25 novas agências depois do seu “melhor ano de sempre”

«O ano de 2019 está a correr muito bem para a DS na área imobiliária», começa por dizer Guida Sousa, Diretora Coordenadora Nacional da DS, à VI. Sem avançar números concretos, avança que a rede registou um aumento de 15% no número de transações de imóveis face ao ano anterior, e de 20% no que diz respeito ao volume de transações. «A manutenção das taxas de juro em níveis historicamente baixos tornou o mercado imobiliário muito atrativo em 2019, pelo que também a DS sentiu um crescimento no número de transações no mercado residencial, ao nível da compra, venda, arrendamento e construção de imóveis».

Já os preços de venda dos imóveis estiveram «em linha com os níveis de crescimento que marcaram o forte ciclo de valorização da habitação nos últimos dois anos, nos vários pontos do país», registando uma subida de 14%. Mas Guida Sousa destaca uma tendência de «reajustamento nos preços (…) As previsões apontam para um aumento dos preços na ordem dos 4% para 2020 e 2021», num contexto de «redução continuada do número de imóveis em oferta».  

No caso da DS, os principais clientes são «famílias portuguesas de classe média e média/alta». Os franceses foram os cidadãos estrangeiros que mais imóveis compraram, seguidos pelos brasileiros e pelos cidadãos do Reino Unido. As tipologias mais procuradas pelo mercado foram os T3 no caso das moradias e os T2 no caso dos apartamentos. A empresa vendeu mais casas em Setúbal, Braga, Lisboa e Porto, respetivamente.

No próximo ano, é de prever que aumente a procura por habitação nas zonas limítrofes dos grandes centros urbanos e também em zonas próximas das principais autoestradas.

 

Crescem os segmentos de retalho e de investimento

A empresa opera especialmente no mercado residencial, mas este ano «verificámos um aumento da procura no mercado de retalho e de investimento. A responsável destaca que «no passado mês de outubro realizámos o maior negócio imobiliário de sempre da rede, a venda de uma loja no Chiado por 7,2 milhões de euros e perspetivam-se grandes negócios até ao final do ano».

Por outro lado, a solução construtiva chave-na-mão da DS está a atrair as atenções do público português enquanto «resposta para as famílias que procuram habitação a preços acessíveis. esta área de negócio está em franca expansão, essencialmente no oeste e norte do país, bem como na Ilha de São Miguel».

Também a área de intermediação de crédito da Decisões e Soluções registou «um grande crescimento, tanto a nível de novos processos de crédito à habitação como de transferências de crédito de particulares», explica Guida Sousa, que prevê que «os bancos vão manter as políticas macro prudenciais, nomeadamente no que diz respeito às taxas de esforço».

 

“Crescimento e reconhecimento” são “palavras de ordem”

Com cerca de 100 agências atualmente em funcionamento, a DS anuncia agora outras 25 aberturas ao longo do próximo ano. «A Decisões e Soluções quer continuar a crescer a todos os níveis – faturação, número de clientes e de colaboradores, e número de agências».

A responsável não avança localizações específicas, mas explica que o objetivo é «reforçar a nossa presença a nível nacional, sobretudo no litoral do país, e nas regiões do Alentejo e do Algarve».

«As perspetivas económicas para o mercado imobiliário são animadoras para 2020, porque o cenário macroeconómico é favorável ao consumo. As taxas de juro vão continuar muito baixas, prevê-se que o desemprego continue a diminuir e, como consequência, vamos assistir ao aumento do rendimento disponível. Por outro lado, prevê-se o aumento substancial do turismo e do número de estrangeiros que passam a residir em Portugal», conclui.